terça-feira, 21 de junho de 2011

Relatório de Geografia



Prefácio




Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926–2001), gravada quatro meses antes de sua morte.
Considerado um dos maiores pensadores brasileiros do século XX, Milton Santos não era contra a globalização e sim contra o modelo de globalização perversa vigente no mundo, que ele chamava de globalitarismo. Analisando as contradições e os paradoxos deste modelo econômico e cultural, Milton enxergou a possibilidade de construção de uma outra realidade, mais justa e mais humana.

Sitehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Encontro_com_Milton_Santos




O filme : Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá, começa falando sobre a primeira globalização do colonialismo, que se caracterizou pela ocupação territorial. Depois fala da segunda globalização que começou no fim do século XX na qual foi marcada pela fragmentação dos territórios.
O filme começa falando com um pouco de Milton Santos, nisso ele cita ser um intelectual, que não participa de nenhum partido político ou grupo de intelectuais ! E começa a falar sobre o mundo norte e o mundo sul, que cita uma forma de reconhecer o desenvolvimento humano vendo a quantidade de luz que os países emitem no planeta (visto por satélite). Começam as críticas sobre a globalização, ele cita algo sobre três mundos em um só, o primeiro é a globalização como fala; o segundo é o mundo como ele é, a globalização com perversidade; e o terceiro o mundo como ele pode ser, uma outra globalização. O Milton Santos faz uma crítica dizendo, que devemos usar da nossa condição material para fazer-mos uma outra política.
Após algumas citações, entra no assunto da revolta no Equador em 2000 no qual o movimento indígena PATIA CUTE comanda a tal revolta, no qual a crise se torna aguda com a privatização de serviços estatais. Em janeiro de 2000 a dolarização da econômia provoca um grave levante popular que termina só após a queda do presidente. Também cita a Bolívia que ainda em 2000 privatizou a água potável. E logo em seguida ela também cita que de setembro a dezembro de 2000 mais de 60 pessoas morreram na luta pelo gás e petróleo. Ai entra a Argentina, que sua econômia foi destruída pela política da ditadura militar. No Brasil a privatização de grandes estatais gera protestos isolados. Joseph Stiglietz digamos que em uma palestra culpa o Consenso de Washington e dá como exemplo : Bolívia ele diz: só esperaram, esperaram e seguem esperando; outro exemplo ele diz : A China não participou do Consenso de Washington e só está crescendo, crescendo e crescendo. 
Entramos em outro assunto no filme: A globalização e o território , Milton Santos começa falando que estam estudando sobre a globalização ser o grande dinheiro, a grande informação, e o território sendo a grande matriz da vida social, econômica e política. Milton em uma entrevista faz uma crítica a grandes empresas dizendo que elas não tem responsabilidade social e responsabilidade moral; eles também mostram uma fila imensa na Marques de Sapucaí no Rio de Janeiro na qual é para conquistar uma vaga de gari na empresa publica de coleta de lixo na cidade. Uma coisa que também achei muito interessante no filme foi uma música que eles colocaram e uma parte até digamos um tanto quanto “engraçada” que eu gostei muito foi : “... daquele tempo em que seu salário ainda valia, mais ou menos 50 anos eu diria”. Uma parte que fiquei até chocada com o filme é na Geopolítica da fome, na qual mostra uma criança acho que sendo pesada muito magra, Milton Santos até diz que temos mais comida do que comemos o problema é a má distribuição dessa comida. Também a uma discussão pela água onde algumas pessoas (investidores) vêem a  água como um meio de lucrar e outras pessoas vêem a água como uma necessidade; até fazem um grito de guerra “Água para o povo não para o lucro” .
No filme entram na política da mídia, uma história contada no filme, sobre um árabe que salvou a vida de uma garotinha é defamado por ter matado o cachorro que atacou a menina, quis dizer, que os fatos publicados realmente existem, acontece que são alterados. A mídia para algumas pessoas como os indígenas é uma forma de libertação (mídia no contexto da informática). Pessoas de bairros pobres como Japeri no Rio de Janeiro usam do cinema uma forma de mostrar o coti-di-ano das pessoas do bairro, usam até cabo de vassoura para fazer o tripé da camera, que acaba se tornando uma cultura fazer filmes mostrando simplesmente a



 realidade ! No filme também vemos o problema da ocupação de casas, terrenos abandonados, que são invadidos por pessoas que não tem onde morar; será que isso não podemos resolver parando de substituir humanos por máquinas e dando empregos a quem realmente precisa ?!
Outra questão é a ética, Milton Santos citou : a ética dos que não tem nada; e a ética dos desesperados, que leva ao caminho da violência mas não a violência gratuita diz ele, a ética dos desesperados por uma grande mudança ! Milton Santos também fala que as pessoas da classe média não querem direitos mais sim privilégios e os podres também não tem direito, nisso ele julga não haver cidadania no Brasil.
O que eu aprendi ?   Nesse filme aprendi muito sobre a globalização, acontece que o que vemos nos jornais e na tv são fatos alterados, mostram as desvantagens mais não a realidade, pessoas hoje em dia passam fome, não tem aonde morar por conta dá globalização, porque simplesmente são substituídas por máquinas. Países como Estados Unidos, países de primeiro mundo, consomem muito e aonde realmente está a realidade da fome e da necessidade as pessoas são simplesmente esquecidas como roupas que você esquece dentro do armário; o problema não estar em “ não ter” o problema está em “ter” e não distribuir ! Os políticos corruptos estão ai cheios de vida, saúde, dinheiro, pra dar e vender, enquanto pessoas na África crianças passam fome e necessidades ! Mas também aprendi que podemos mudar essa história, com um pouco mais de união e cidadania, podemos mudar essa história com uma outra globalização como disse Milton Santos, podemos sim usar nossos recursos, nossos bens materiais para criar uma outra política, uma política que respeita e atende as necessidades da população.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CONCEITOS, OBRIGADO CAIO !

Estado, nação, território e país.


O mapa do mundo.

O mapa do mundo representa um momento geopolítica internacional, resultado das relações históricas entre estes três elementos ( estado, nação e território ), e representa todo globo terrestre.

O Estado.

O Estado nada mais é do que a forma de que a sociedade se organiza politicamente e ordenamento jurídico que regula a convivência dos habitantes do país. O poder legislativo é uma instituição política e administrativa encarregada de produzir leis e colocá-las em pratica. As forças armadas são responsáveis pela defesa do território e ordem interna. Um estado para ser respeitado e reconhecido precisa de poder para instituir e administrar leis.
Teoria de Estado Moderno
Em 1815, no Congresso de Viena, o Ato Final do Congresso de Viena só reconheceu 39 Estados soberanos no sistema diplomático europeu e, como resultado, foi firmemente que, no futuro, novos estados foram reconhecidos pelos outros estados, o que significava, na prática, o reconhecimento, por um ou mais Estados das grandes potências.
A teoria constitutiva foi desenvolvida no século XIX para definir o que é e o que não é um Estado. Com esta teoria, a obrigação de obedecer ao direito internacional depende de uma entidade de reconhecimento por outros países. Devido a isto, os novos estados não poderiam tornar-se imediatamente parte da comunidade internacional, ou ser obrigado pelo direito internacional, reconhecendo que essas nações, a princípio, não têm obrigação de respeitar o direito internacional nas suas relações com eles.
Uma das principais críticas da presente lei é a confusão causada quando alguns estados iriam reconhecer uma nova entidade, mas outros estados não, uma situação, a teoria não se tratar. Hersch Lauterpacht, um dos principais proponentes da teoria, sugere que é um dever do Estado a conceder o reconhecimento como uma solução possível. No entanto, um Estado pode utilizar quaisquer critérios quando julgar se eles devem dar reconhecimento e eles não têm obrigação de utilizar esses critérios. Muitos países só podem reconhecer um estado, se for para a sua vantagem.
Nação
Nação pode ser definido como um coletivo de humano com características comuns , como a língua e a religião. Países como Alemanha, Japão ou Portugal é um tipo de nação com um estado constituído.
Território
O território é uma base física de um País, em que as forças armadas comanda. As fronteiras políticas são que limitam os estados, exemplos de fronteiras políticas: rios, uma cordilheira etc.
O território de um país é formado pelo subsolo, solo continental e insular, o espaço aéreo e o território marítimo.
Pais.
Um país é uma região geográfica considerada o território físico de um Estado soberano, ou de uma menor ou antiga divisão política dentro de uma região geográfica. Geralmente, mas nem sempre, um país coincide com um território soberano e está associado a um Estado, nação ou governo. Comumente, o termo é usado para se referir tanto para nações quanto para Estados, com diferentes definições. O termo também é usado para se referir a outras entidades políticas, enquanto que em algumas ocasiões só se refere aos Estados. Não é incomum informações gerais ou publicações estatísticas adotarem a definição mais ampla do termo para fins de ilustração e comparação

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs

O Imperialismo.

Na Revolução Industrial, a Europa foi a pioneira isso causou uma grande quantidade de matéria prima para a fabricação de produtos e espaço no mercado consumidor para a venda desses produtos , com isso expandiu o processo de criação de colônias junto a África e a Ásia.
O controle sob a forma de colônia garantia mercado nos quais os capitalistas aplicavam recursos para lucrar ainda mais como: abrindo companhias ou emprestando dinheiro para o Governo ou até mesmo empresas daquele determinado local.
O que é o imperialismo? : Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.
Esta prática está registrada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo
A Primeira Guerra mundial
A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra das Guerras) foi um conflito bélico mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.
A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) que derrotou a coligação formada pelas Potências Centrais (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano)[1], e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geopolítico da Europa e do Médio Oriente.
No início da guerra (1914), a Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha caráter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França fizeram-na firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra decorrido um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol Meridional, Trieste, Gorizia, Ístria (com exceção da cidade de Fiume), parte da Dalmácia, um protetorado sobre a Albânia, sobre algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Turco, além de uma expansão das colônias africanas, à custa da Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eritreia). O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos fatores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra Mundial. Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam na guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.
Período entreguerras.
O período entreguerras é a denominação dada ao período que se estende do fim da primeira guerra mundial, em 11 de novembro de 1918, até o início da segunda guerra mundial, em 1 de setembro de 1939.O período foi marcado pela Grande Depressão, associada a graves tensões políticas, culminando com a ascensão dos regimes totalitários em alguns países europeus, mas sendo assim esse período ocorreu também no resto do mundo.
Na Alemanha e na Itália, surgiram o nazismo e o fascismo, respectivamente.Estes graves problemas econômicos e políticos foram as causas da Segunda Guerra Mundial.No Brasil, além do surgimento de um movimento de inspirações semelhantes ao fascismo, o integralismo, houve a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, instaurando o Estado Novo. Esse período entreguerras pôs fim à hegemonia do capitalismo, e o socialismo foi colocado em prática.
A Segunda Guerra Mundial
Foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e do Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa. Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos EUA, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.[3][4]
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação econômica.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
O Fim do conflito:
Depois de 6 anos de batalhas , e uma estimativa de 50 milhões de mortos e 28 milhos mutilados , a guerra mundial terminou com o esmagamento do eixo. O ultimo pais a se render foi o Japão, que sofreu ainda ataques nucleares dos Estados Unidos . As famosas bombas de Hiroshima e Nagasaki, que assombrou o mundo.
Guerra fria.
Em 1985, Mikhail Gorbatchev assumiu o poder da União Soviética , e iniciou um processo de reestruturação econômica , com abertura política e com transparência das ações do estado.
Entre as ações empreendidas por iniciativa do líder soviético, destacaram-se os acordos entre 2 blocos para diminuição do Arsenal nuclear. O equilíbrio pelo terror tornou-se menos inquietante.
Iniciado no governo de Gorbatchev, o fim da guerra fria teve uns momentos marcantes.
1989: A população de Berlim derruba o muro que dividia a cidade em duas partes.
1990: Ocorreu a reunificação do território alemão, dividido formalmente em 1949. A republica Federal da Alemanha passa a ser o único estado alemão.
1991: Depois de ser vitima de um golpe de estado, Gorbatchev perde o poder e a União Soviética desmembra-se em varias republicas independentes.
Conflitos em escala global.
Esses conflitos tiveram razões como: fatores religiosos, étnicos culturais e políticos ligados a afirmação de identidade de um povo e Interesses econômicos. Como um controle de matérias-primas estratégicas.
O terrorismo
Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território.
A guerra de guerrilha é freqüentemente associada ao terrorismo uma vez que dispõe de um pequeno contingente para atingir grandes fins, fazendo uso cirúrgico da violência para combater forças maiores. Seu alvo, no entanto, são forças igualmente armadas procurando sempre minimizar os danos a civis para conseguir o apoio destes. Assim sendo, é tanto mais uma táctica militar que uma forma de terrorismo.
Segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos da América de 1988 existe uma centena de definições da palavra terrorismo. A inexistência de um conceito amplamente aceito pela comunidade internacional e pelos estudiosos do tema significa que o terrorismo não é um fenômeno entendido da mesma forma, por todos os indivíduos, independente do contexto histórico, geográfico, social e político. Segundo Laqueur, nenhuma definição pode abarcar todas as variedades de terrorismo que existiram ao longo da história
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismo
Formas de terrorismo que se destacaram a partir dos anos 1970.
- Terrorismo para destruir ou desestabilizar governos:
Em nome de uma sociedade socialista que eles consideravam justa, muitas organizações empregavam métodos terroristas. O grupo Balder Meinhoff, na Alemanha exemplifica esse tipo de organização.
- Terrorismo de caráter separatista, para criação de um novo estado:
Algumas ações praticadas pelo exercito Republicano Irlandês, IRA, pela Pátria Basca e Liberdade e por grupos palestinos, que provavelmente eram ligados ou não à Organização para libertação Palestina, são exemplos desse tipo de ação terrorista.
O ETA e o IRA são movimentos separatistas que empregaram violência e armas para reivindicar a independência dos territórios do pais.
Terrorismo de Estado
O terrorismo de estado é quando o governo faz uso da violência para reprimir grupos sociais e organizações políticas que são contra ele. Foi muito comum esse pratica de terrorismo nos anos 1960 e 1970 em vários governos da America, Ásia e África.
No Brasil.
No Brasil o terrorismo de estado ocorreu com a manifestação de oposição ao golpe que instalou a ditadura militar , em 1964 , e a todas as ações do Estado.
O grupo de guerrilha formou-se pelo fato de manifestantes se opondo ao regime ditatorial, constituídos por estudantes e intelectuais, foram praticados atos que chegaram a ser muito violentos. Artistas, intelectuais, entidades civis e até mesmo religiosos foram perseguidos, como Gilberto Gil e Caetano Veloso.
Guerrilha e Terrorismo
A diferença entre esses dois atos de violência, assaltos e seqüestros é de que as guerrilhas caracterizam-se só realizava ataque contra os objetivos militares e alvos estratégicos , tudo para ganhar popularidade e simpatia . Já o terrorismo é o inverso, intimidava e assassinava pessoas inocentes para alcançar seus objetivos.
A bomba Riocentro.
Na noite do dia 30 de abril de 1981, uma bomba explodiu do lado de fora do Riocentro, Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, durante a apresentação de estrelas da música brasileira em um show em comemoração ao Dia do Trabalhador. O atentado, que completa 30 anos neste sábado (30), é um dos episódios mais marcantes dos 21 anos chumbos da Ditadura Militar no Brasil. Recentemente uma agenda com nomes de civis e militares que pertencia ao sargento Guilherme do Rosário, morto quando manuseava um dos artefatos, foi descoberta.

O Exército nunca confirmou o envolvimento no atentado, que também feriu o capitão Wilson Dias Machado. Na época, o governo culpou os radicais de esquerda pelo ataque. O historiador Alcir Batista diz que as bombas seriam plantadas pelos militares dentro do Riocentro.

- Eles iam jogar a bomba para fazer tumulto e responsabilizar os cantores de esquerda pelo atentado. Mas bomba estourou antes.

Cerca de 20 mil pessoas estavam na platéia do show que contou com nomes como Elba Ramalho, Dona Ivone Lara, Gonzaguinha, Moraes Moreira e Beth Carvalho. A sambista diz que aquela noite jamais será esquecida.
Fonte: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/atentado-a-bomba-no-riocentro-completa-30-anos-20110430.html

Terrorismo doméstico nos Estados Unidos.
Esse tipo de terrorismo é caracterizado como atos sem nenhuma motivação política. Dois personagens marcaram a historia do terrorismo eles são: o Unabomber e Timothy McVeigh. O primeiro enviou por correio pacotes-bomba para suas vitimas, por duas décadas, ele explodiu um prédio do governo federal, que matou 168 pessoas.
Terrorismo internacional
Os principais grupos foram os Islâmicos, que se voltam contra as expansões e a imposição de valores políticos, sociais e econômicos, principalmente contra o EUA.
O grupo Al Qaeda
É o grupo que vem tendo maior projeção na mídia, suas origens remontam À guerra do Afeganistão contra a ocupação da União Soviética (1979-1984). Um dos dirigentes da resistência afegã foi o saudita Osama Bin Laden.
O grupo foi criado na década de 1990, Osama fundou o grupo. Os planos dele era praticamente um esquema de financiamento que incluía desde a exploração dos recursos petrolíferos árabes até operações de investimento.
As ações
Com os modernos recursos de comunicação, diversas células do grupo Al Qaeda se comunicam de forma sigilosa, qualquer momento pode ocorrer novos ataques. A ação mais conhecidas do grupo foi o ataque às torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, em 11 de setembro de 2011.
Globalização - Definição
Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.
Origens da Globalização e suas Características
Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.
Outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Opta por países onde a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos países do mundo.

Bolsa de valores: tecnologia e
negociações em nível mundial. Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio, financeiras) criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital e comercialização de ações em nível mundial..
Investimentos, pagamentos e transferências bancárias, podem ser feitos em questões de segundos através da Internet ou de telefone celular.
Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.
Avanços tecnológicos durante a guerra fria
A corrida armamentista e a corrida espacial que ocorreram durante a guerra fria resultaram em avanços tecnológicos, exemplo: computadores e o satélite, antes de funções exclusivamente militares. Durante esse período aumentou o uso do automóvel, telefone e eletrodomésticos.
Globalização e desemprego
O aumento da concorrência internacional gerado pela Globalização obriga as empresas a cortarem custos diminuindo os preços. Como os países mais ricos possuem altos salários, as empresas procuram instalar suas fábricas em locais que possuam mão-de-obra barata. Com isso há uma transferência de empregos dos países mais ricos para os mais pobres.
O desemprego estrutural é uma tendência em que são cortados vários postos de trabalho e uma das principais causas é a automação de várias rotinas de trabalho, substituindo a mão-de-obra do homem. As fábricas estão substituindo operários por robôs, os bancos estão substituindo funcionários por caixas eletrônicos, os escritórios informatizados já possuem sistemas que executam tarefas repetitivas e demoradas, eliminando alguns funcionários.
Em contrapartida, existe também a criação de novos pontos de trabalho, gerando novas oportunidades de empregos, mas esses novos empregos exigem profissionais com boa formação e com isso o desemprego continua nas camadas mais baixas.
Não só no ramo industrial se vê o efeito da globalização no desemprego. O comércio também está
Bastante atingido. As grandes empresas multinacionais chegam e acabam com as empresas locais. O aumento de shoppings centers vem acabando com o comércio de rua.
Por outro lado vemos a globalização funcionando no MERCOSUL e outros blocos econômicos. As empresas globais lançam produtos globais para conquistar mercados e ampliar os seus domínios.
“A empresa diante da economia globalizada poderá seu uma dádiva ou um tremendo problema.”
Quais as mudanças causadas pela globalização que podem aumentar o desemprego:
Mudança de sede ou de um setor de multinacionais para outro país;mudança de ramo da empresa em busca de produtos competitivos;aumento da competitividade e o livre mercado;abertura de importações no país, com redução de impostos para multinacionais
Fonte: http://anglopira8a13.vilabol.uol.com.br/dxg.html







terça-feira, 19 de abril de 2011

Trabalho Bárbara

RELATOS AULAS

O BRASIL URBANO

                - é no período da mineração que começa surgir às cidades no Brasil;
                - nesse período, as cidades eram administradas pelas câmaras municipais, e hoje, quem cuida é a prefeitura municipal;
                - a sociedade era composta pelos senhores de engenho, comerciantes, e escravos, porém quem realmente tinha valor na sociedade eram os donos dos escravos, fazendo com que muitos comerciantes se esforçassem para virarem senhor de engenho;
                - os portugueses começaram a fundar cidades, por questão de estratégia no interior do Brasil;
                - com a criação das cidades, ocorre um grande crescimento populacional, onde as cidades brasileiras aumentam de tamanho consideravelmente;
                - com esse tamanho, a cidade começa-se a desenvolver, criando profissões, comércios, escolas, bancos, igrejas, aumentando as trocas, sejam elas culturais financeiras $, etc...


ESCRAVOS AFRICANOS NO BRASIL

                - foram trazida a força, tinham uma jornada diária de 18 h por dia, demoraram dois meses no mínimo para chegar ao Brasil;
                -trouxeram importantes conhecimentos para nossa sociedade como na língua, na culinária, na música, religião, dança, e no vocabulário, como samba, macumba, banzo, etc.;
                - eram trazidos pelos navios negreiros, e vendidos nos portos de salvador e no rio de janeiro, onde eram enviados para o trabalho;
                - muitos deles guardavam dinheiro para comprar a alforria, a liberdade dele e de sua família; eram subordinados pelo feitor, gerente do senhor do engenho, e, quando fugiam, tinham que se escapar de suas garras, e também do capitão do mato, caçador de escravos.
                - usavam o quilombo para se esconder dos senhores de engenho, que eram cidades construídas para os escravos viverem, onde cultivavam sem próprio alimento, e viviam em comunidade;


ORGANIZAÇÃO POLITICA DO BRASIL

                - quando os portugueses chegaram ao Brasil, necessitaram de criar um governo, fazendo assim, as capitanias hereditárias, dividindo o Brasil em 12 lotes, que foram oferecidos para a elite portuguesa da época, sendo necessário ser rico e católico, pois Portugal não tinha recursos para colonizar o território. O capitão donatário, que recém-chegado a terra, sublocava o território para outras pessoas, a chamada sesmaria.
                -só que somente as capitanias de Pernambuco e são Vicente deram certo, sendo assim, os portugueses fizeram uma nova divisão politica, dividindo o Brasil em duas áreas, centralizando o poder, com a capital do Brasil em salvador, em 1548;
                - essas capitanias eram administradas pelos homens bons, que nada mais é que os atuais vereadores, isso em vilas e povoados criados;
                - com a queda da produção do açúcar e a descoberta de ouro em minas gerais, Portugal volta seus interesses para essa região, cobrando altos impostos do ouro, para pagar suas dívidas e manter o luxo da coroa portuguesa;

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

REFLEXAO

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA
Texto de Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa.
A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê .
Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê.
A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos.
Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Abraços

Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).

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