terça-feira, 21 de junho de 2011

Relatório de Geografia



Prefácio




Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926–2001), gravada quatro meses antes de sua morte.
Considerado um dos maiores pensadores brasileiros do século XX, Milton Santos não era contra a globalização e sim contra o modelo de globalização perversa vigente no mundo, que ele chamava de globalitarismo. Analisando as contradições e os paradoxos deste modelo econômico e cultural, Milton enxergou a possibilidade de construção de uma outra realidade, mais justa e mais humana.

Sitehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Encontro_com_Milton_Santos




O filme : Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá, começa falando sobre a primeira globalização do colonialismo, que se caracterizou pela ocupação territorial. Depois fala da segunda globalização que começou no fim do século XX na qual foi marcada pela fragmentação dos territórios.
O filme começa falando com um pouco de Milton Santos, nisso ele cita ser um intelectual, que não participa de nenhum partido político ou grupo de intelectuais ! E começa a falar sobre o mundo norte e o mundo sul, que cita uma forma de reconhecer o desenvolvimento humano vendo a quantidade de luz que os países emitem no planeta (visto por satélite). Começam as críticas sobre a globalização, ele cita algo sobre três mundos em um só, o primeiro é a globalização como fala; o segundo é o mundo como ele é, a globalização com perversidade; e o terceiro o mundo como ele pode ser, uma outra globalização. O Milton Santos faz uma crítica dizendo, que devemos usar da nossa condição material para fazer-mos uma outra política.
Após algumas citações, entra no assunto da revolta no Equador em 2000 no qual o movimento indígena PATIA CUTE comanda a tal revolta, no qual a crise se torna aguda com a privatização de serviços estatais. Em janeiro de 2000 a dolarização da econômia provoca um grave levante popular que termina só após a queda do presidente. Também cita a Bolívia que ainda em 2000 privatizou a água potável. E logo em seguida ela também cita que de setembro a dezembro de 2000 mais de 60 pessoas morreram na luta pelo gás e petróleo. Ai entra a Argentina, que sua econômia foi destruída pela política da ditadura militar. No Brasil a privatização de grandes estatais gera protestos isolados. Joseph Stiglietz digamos que em uma palestra culpa o Consenso de Washington e dá como exemplo : Bolívia ele diz: só esperaram, esperaram e seguem esperando; outro exemplo ele diz : A China não participou do Consenso de Washington e só está crescendo, crescendo e crescendo. 
Entramos em outro assunto no filme: A globalização e o território , Milton Santos começa falando que estam estudando sobre a globalização ser o grande dinheiro, a grande informação, e o território sendo a grande matriz da vida social, econômica e política. Milton em uma entrevista faz uma crítica a grandes empresas dizendo que elas não tem responsabilidade social e responsabilidade moral; eles também mostram uma fila imensa na Marques de Sapucaí no Rio de Janeiro na qual é para conquistar uma vaga de gari na empresa publica de coleta de lixo na cidade. Uma coisa que também achei muito interessante no filme foi uma música que eles colocaram e uma parte até digamos um tanto quanto “engraçada” que eu gostei muito foi : “... daquele tempo em que seu salário ainda valia, mais ou menos 50 anos eu diria”. Uma parte que fiquei até chocada com o filme é na Geopolítica da fome, na qual mostra uma criança acho que sendo pesada muito magra, Milton Santos até diz que temos mais comida do que comemos o problema é a má distribuição dessa comida. Também a uma discussão pela água onde algumas pessoas (investidores) vêem a  água como um meio de lucrar e outras pessoas vêem a água como uma necessidade; até fazem um grito de guerra “Água para o povo não para o lucro” .
No filme entram na política da mídia, uma história contada no filme, sobre um árabe que salvou a vida de uma garotinha é defamado por ter matado o cachorro que atacou a menina, quis dizer, que os fatos publicados realmente existem, acontece que são alterados. A mídia para algumas pessoas como os indígenas é uma forma de libertação (mídia no contexto da informática). Pessoas de bairros pobres como Japeri no Rio de Janeiro usam do cinema uma forma de mostrar o coti-di-ano das pessoas do bairro, usam até cabo de vassoura para fazer o tripé da camera, que acaba se tornando uma cultura fazer filmes mostrando simplesmente a



 realidade ! No filme também vemos o problema da ocupação de casas, terrenos abandonados, que são invadidos por pessoas que não tem onde morar; será que isso não podemos resolver parando de substituir humanos por máquinas e dando empregos a quem realmente precisa ?!
Outra questão é a ética, Milton Santos citou : a ética dos que não tem nada; e a ética dos desesperados, que leva ao caminho da violência mas não a violência gratuita diz ele, a ética dos desesperados por uma grande mudança ! Milton Santos também fala que as pessoas da classe média não querem direitos mais sim privilégios e os podres também não tem direito, nisso ele julga não haver cidadania no Brasil.
O que eu aprendi ?   Nesse filme aprendi muito sobre a globalização, acontece que o que vemos nos jornais e na tv são fatos alterados, mostram as desvantagens mais não a realidade, pessoas hoje em dia passam fome, não tem aonde morar por conta dá globalização, porque simplesmente são substituídas por máquinas. Países como Estados Unidos, países de primeiro mundo, consomem muito e aonde realmente está a realidade da fome e da necessidade as pessoas são simplesmente esquecidas como roupas que você esquece dentro do armário; o problema não estar em “ não ter” o problema está em “ter” e não distribuir ! Os políticos corruptos estão ai cheios de vida, saúde, dinheiro, pra dar e vender, enquanto pessoas na África crianças passam fome e necessidades ! Mas também aprendi que podemos mudar essa história, com um pouco mais de união e cidadania, podemos mudar essa história com uma outra globalização como disse Milton Santos, podemos sim usar nossos recursos, nossos bens materiais para criar uma outra política, uma política que respeita e atende as necessidades da população.

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